quarta-feira, 5 de março de 2014

A poesia do ser

Um frágil fogo é aceso no fundo do meu coração. Sem meu conhecimento, se espalha em ardente paixão.
Minha borboleta flutuou por aí sem rumo, deixando para trás um pouco de pó na sua mão.

Separando nossos dedos entrelaçados,
Movendo dos nossos lábios às nossas línguas.
O que estamos fazendo talvez seja imperdoável,
E é precisamente por isso que estamos tão agitados.

Quero que você me abrace forte e teste meu limite.
Por favor, me faça acreditar que isso não é pecado.
Quero que me beije e pinte meu corpo novamente.
Quero me intoxicar e afogar no seu charme.

Talvez seja necessário que você me amarre
Se você me ama, então mostre alguma fidelidade.
Eu não posso deixar de gostar de coisas estranhas?
Então vamos apenas ir o quão longe pudermos.

Com um coração que se perdeu. Vamos derreter tão facilmente,
Que não há tempo livre para 
Sequer sentirmos a ternura um do outro.

O que tem se repetido não é nosso sonho, eu sei que assim que nos tocamos, não podemos voltar

Conforme vem a aurora, eu fico insegura e acabo vertendo lágrimas.
Mas você também estava chorando?

Puxe-me para mais perto de você, como se fôssemos dois
ímãs, que mesmo que nos separemos, poderemos nos unir novamente.
Vamos nos tornar um só; não tem problema não poder
voltar.

Reciprocidade

Enquanto eu a olhava dormir e fazia um cafuné em sua cabeça, me perguntei se merecia aquilo. Se aquela pessoa me merecia. Posso estar soando...